Sextech: você sabe o que é uma?
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O que é uma sextech?



Sextech”. Tá aí uma palavra que não se ouve falar no dia a dia, né?

As startups de sexualidade, bem-estar sexual ou simplesmente empresas com foco no erótico e no prazer - nada de confundir com pornô, viu, vamos explicar adiante - estão conquistando cada vez mais espaço no mercado. A própria Share Your Sex, por exemplo, é uma sextech. :)

Segundo a Allied Market Research, o mercado global de bem-estar sexual (sexual wellness) foi avaliado no ano de 2019 em 74 milhões de dólares com previsão de aumento para 108 milhões em 2027. Altos faturamentos!

Na prática isso significa que estamos começando a desmistificar o nosso prazer e a nossa sexualidade. Sexo é algo que faz parte da nossa natureza e por que não investir nesse mercado que só tende a nos dar prazer (literalmente)?

Se você quer entender mais sobre o que são as sextechs e qual o papel das mulheres nesse mercado (que não é pouca coisa), é só continuar a leitura!


Entendendo o conceito de sextech

As sextechs, como dito anteriormente, são startups cujo foco é utilizar da tecnologia para oferecer serviços, produtos e experiências com foco no no bem-estar sexual e na sexualidade em si. Plataformas de áudios sensuais, mercado de vibradores em geral, aplicativos de percepção de fertilidade e por aí vai. Tudo isso e um pouco mais entram nesse mundo incrível que é o das sextechs!

Algo que deve ser pontuado ao falarmos desse nicho é que as sextechs não possuem conteúdo ou viés pornográfico. “Mas pornografia e erotismo não são a mesma coisa?”. Não, sys, não são - e tá tudo bem se você ainda não sabia dessa diferença, ok?

Enquanto o pornô é algo que insere o sexo de uma maneira forçada e coloca ele como centro da narrativa (na maioria das vezes utilizando imagens, aúdios e descrições de sexo explícito), o erótico foca no prazer real, em corpos e em cenários que se assemelham com a nossa realidade. Fora que no erótico também tem espaço para o amor e para o artístico, muito diferente do pornô, né? Enfim, isso é assunto para outro dia. Por ora, fica com esse post aqui no nosso Instagram que logo logo voltamos com um texto sobre esse assunto aqui no blog, sys.

Mas como eu estava dizendo... uma sextech pode oferecer a mais variada das soluções, desde produtos físicos, até serviços digitais, mas o que caracteriza uma sextech é a de fato o uso da tecnologia em prol do bem estar sexual.


Sextechs no Brasil e no mundo

O ecossistema das sextechs começou a ser movimentado no Brasil em 2020, quando a Lídia Cabral fundou a @tech4sex, uma iniciativa incrível que veio para fomentar o nosso universo!

Por ser um mercado tão recente, ainda temos poucos exemplos de sextechs por aqui, mas as que temos são de encher de orgulho. Vale a pena conhecer! E o mais legal, todas comandadas por mulheres, ou seja, alèm de sextechs, são todas "femtechs"”

A Feel é uma marca nacional de produtos naturais e saudáveis feitos para o autocuidado íntimo das mulheres. Além de ter uma pegada totalmente respeitosa com os nossos corpos, a marca foi desenvolvida 100% por mulheres! Na lojinha delas você encontra blends e géis hidratantes totalmente pensados para o nosso prazer. Bacana, né?

Outra sextech bacana para você começar a seguir é a Lilit, uma das primeiras marcas brasileiras de vibradores criadas por mulheres, e não para por aí! Além delas oferecerem um mini vibrador de clitóris como produto principal, você encontra uns bons contos eróticos no site oficial da marca! Dá para unir o útil ao agradável, só melhora!

Um bom exemplo de sextech gringa para ficar de olho é a Fun Factory, parceira da Share Your Sex! Com sede na Alemanha (e com outras filiais pelo mundo (a marca faz jus à fama, afinal, seus vibradores são únicos! São anos de estudo e novas tecnologias aplicados na criação de cada modelo. Tem alguns que ultrapassaram 3 anos de criação até irem para as prateleiras, da pra acreditar?

E por último, mas não menos importante, temos, é claro, a Share Your Sex! A SYS nasceu como uma comunidade do Facebook criado com o intuito de ser um ambiente seguro e acolhedor, onde mulheres pudessem compartilhar suas questões envolvendo sexualidade e bem-estar. Conforme os anos foram passando o número de sys (é assim que chamamos os membros da nossa comunidade) foi aumentando e aumentando, até que decidimos investir de forma profissional nela. Identificamos as grandes dores das mulheres relacionadas a estas áreas e desenvolvemos a marca pensando em solucionar estes problemas.


As mulheres estão no comando!

Um grande ponto positivo do mercado de sextechs é que ele possui muitas mulheres como protagonistas, tanto nas chefias como no público alvo (olha aí o exemplo da Share Your Sex)!

Esse fator se deve muito pelo fato de que, até então, a maioria dos conteúdos e produtos sexuais tinha como foco o prazer masculino, ou seja, tudo deveria partir da perspectiva do homem, inclusive o orgasmo.

Com o passar dos anos movimentos favoráveis aos direitos das mulheres, como o feminismo, foram ganhando força no mundo todo, fazendo com que muitas mulheres (e homens) se conscientizassem sobre o nosso papel em vários setores da sociedade. E é claro que isso também se refletiu em como consumimos e sentimos prazer, né?

Hoje em dia o que não falta são iniciativas que foquem no nosso prazer, e ainda bem! É muito significativo que mulheres tenham liberdade para sentir e proporcionar prazer, além de ser extremamente significativo mulheres estarem no comando desse mercado de trabalho.


Por que consumir de uma sextech?

Poderia responder essa pergunta já de cara, mas prefiro revertê-la para “Por que não consumir de uma sextech?”, hã? Acho que ficou melhor… Em vez de buscar motivos para não nos dar prazer, por que não encontrar razões suficientes para investir no nosso prazer, na nossa sexualidade?

Nós, mulheres, fomos ensinadas a não nos tocar, a cultuar a nossa virgindade a qualquer custo, a sentir vergonha do sangue da nossa menstruação e por aí vai. Fora a pressão estética que rola em todos os setores da nossa sociedade. Tudo isso dificulta o caminho do nosso prazer e da nossa autoestima.

Então, assim, bora começar aos poucos a consumir de uma sextech, o que acha? Um assunto picante aqui, outro ali, uma roda de conversas sobre sexualidade com as amigas (pode ser online, no grupo das sys, tá tudo certo)... Quando menos esperar vai estar toda informada sobre as sextechs e no prazer que elas podem lhe proporcionar, eu garanto!

E então, SYS, deu para entender um pouco mais sobre o que é uma sextech? Conta pra gente: você já tinha ouvido falar nesse termo? Já conhecia a dimensão desse mercado no mundo, sobretudo o papel da mulher nas sextechs? Comenta aqui porque esse é um tema que rende muuuito assunto.

Se quiser saber mais sobre a Share Your Sex é só acompanhar as nossas redes sociais, viu? Bora trocar experiências de mulher para mulher! Vai ser ótimo!


Referências


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