Entenda tudo sobre o “squirting” ou "ejaculação feminina"
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Squirting? Sim, isso existe. E agora você vai entender de uma vez por todas o que é!

Squirting, ejaculação feminina ou esguicho? Independente do nome que você queira dar, é provável que você tenha muitas dúvidas sobre o famoso squirting!


Então pra começar, queria deixar claro que: SIM, ELE EXISTE.


Agora quero te ajudar a entender o que é, como ele funciona e como ter um squirting.


O QUE É SQUIRTING?


"Squirting" vem da palavra ”squirt", que em inglês significa "esguicho"!

Aqui, usaremos a palavra "squirting" para nos referirmos ao ato de ejacular e "squirt" para o fluido em si.


O squirting pode ser facilmente explicado como uma ejaculação, mas diferente do que estamos acostumadas, ele é expelido por uma vulva e não por um pênis. 


Nessa ilustração fica bem fácil entender a organização da vulva! Uma coisa que super indico é você colocar um espelhinho lá embaixo pra se olhar e se conhecer melhor.

Agora que você entendeu um pouco melhor os elementos que compõe sua vulva, vamos lá!


"Squirt é xixi?"

Sempre vejo essa pergunta e a resposta é não. Quer dizer, mais ou menos...

O prazer feminino é tão pouco estudado que ainda não há consenso entre a comunidade científica sobre a composição do fluido ejaculatório feminino. O que se sabe é que ele é composto por uréia, ácido úrico, creatinina e uma substância semelhante ao ácido prostático, como o que é produzido pela próstata do homem. Logo, ele possui composto semelhante ao da urina, mas contém outros elementos que o desclassifica como tal.


Eu, particularmente não gosto de associá-lo à urina, por que é uma experiência incrível e ficar encanada com a composição não vai te ajudar em nada.


Diferente do xixi que é liberado pela uretra, ele é liberado pelas glândulas de Skene. Essas glândulas ficam no lado esquerdo da uretra, logo na entrada da vagina. E o squirting acontece quando elas são estimuladas corretamente.


O squirt também não é lubrificação vaginal. A lubrificação é liberada pelas glândulas de Bartholin e não precisa necessariamente de uma estimulação física. Quando a gente diz que está "molhada" é à esse fluido que estamos nos referindo e ele pode ser liberado com um estímulo visual, auditivo ou até mental, quando imaginamos uma situação excitante!


Outra coisa muito importante saber sobre o squirting pra que você não se frustre é que ele nem sempre acontece como nos vídeos pornô, onde as mulheres esguicham metros de distância. Aquilo, para começar, não costuma nem ser squirt. É falso e irreal, então desapegue dessa ideia. 


Imagina que você está sendo estimulada, e tenha um squirt. Mesmo que venha com força e em volume, vai ter uma mão, boca ou qualquer coisa ali te estimulando. Não é orgânico parar o estímulo para que seja possível ver um "esguicho"... O que você vai ver é uma bela de uma poça maravilhosa embaixo de você!


POSSO TER UM SQUIRTING, MESMO QUE NUNCA TENHA TIDO UM?


Sys, biologicamente falando, todas as pessoas com vulva podem ter um squirting sim! Em teoria, apenas quem não tem essa glândula, ou tem alguma questão com seu funcionamento são incapazes de ter essa experiência. Mas não existem estudos conclusivos que garantem que todas podem ter, ou terão.


Não existe uma resposta definitiva sobre o por que algumas pessoas conseguem ter o squirting e outras não. Mas algumas das explicações plausíveis é que a pessoa não esteja excitada o suficiente, não esteja sendo estimulada no lugar certo, não esteja relaxada, que trave o squirt por medo de urinar ou até que tenha, mas por ser uma quantidade menor ou não sair em um jato, como é retratado nos pornôs, passa despercebido.


SQUIRTING E O ORGASMO


Diferente do que muitos pensam,

o squirting nada tem a ver com o orgasmo. Ele pode vir antes, durante ou depois do orgasmo, assim como pode não acontecer ou você pode ter um squirting e não ter um orgasmo. E tá tudo bem!  


Você precisa saber que seu orgasmo não é menor ou menos fraco se você nunca teve um squirting. Eles são coisas diferentes e causam sensações diferentes. Cada corpo é um, não se cobre tanto!

 

Referências:

  1. Addiego F, Belzer Jr EG, Comolli J, Moger W, Perry JD, Whipple B. Female ejaculation: A case study. Journal of Sex Research. 1981 Feb 1;17(1):13–21.

  2. Zaviacic M, Zaviacicová A, Komorník J, Mikulecký M, Holomán IK. Circatrigintan (30 +/- 5 d) variations of the cellular component of female urethral expulsion fluid. A biometrical study. Int Urol Nephrol. 1984;16(4):311-8.


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